Leonarda Glück é atriz, dramaturga e diretora curitibana radicada em São Paulo. Com mais de vinte textos encenados por diferentes grupos e artistas brasileiros e internacionais, ela celebra 25 anos de carreira com o espetáculo “Trava Bruta”, que se apresentou na MITsp, no Festival de Curitiba e agora segue em temporada no Sesc Belenzinho, São Paulo.
Ela conversa com Pedro Neves e Vivian Avelino-Silva sobre o monólogo, conta alguns episódios de sua surpreendente trajetória, fala sobre a carreira acadêmica, reflete sobre a importância do afeto e lamenta a dificuldade em encontrar pessoas trans nas plateias de seus espetáculos.
“Trava Bruta” propõe um contraponto entre o contexto artístico e a atual conjuntura política e social do Brasil no campo da sexualidade. É a primeira vez que Leonarda aborda a transexualidade no teatro. Para tanto, o espetáculo busca tensões entre a ficção e a realidade, costurando diversas camadas de artificialidade, como videoprojeções, efeitos sonoros, filtros de redes sociais (que modificam a aparência da atriz em tempo real) e artifícios de figurino, que ora revelam, ora ocultam.
Apresentação e Idealização:
Pedro Neves (@pedrohneves) e Vivian Avelino-Silva (@viviansilva87)
Direção e Roteiro: Pedro Neves
Edição de áudio: Thaynara Firmiano (@thaynarafirmiano)
Redes sociais: Thaysa Venturini (@thaventurini)
Card do episódio: Francisco Jones (@francisco.jones)
Uma realização do Instituto Saudiversidade (@saudiversidade)